Aulas história da arte
1. MODERNIDADE E TRADIÇÃO (Aula 14.08.2012)
O termo moderno passou a ser usado na Idade Média com duplo significado: renovação e regularidade (temporal) da renovação.
Tradição – significa transmissão. A tradição é preservada por meio da ritualidade, ou seja, da repetição Em estética, a tradição funda-se na unidade de estilo. Muitas escolas partiram de padrões para orientar a produção artística.
A palavra modernidade aparece com o seu sentido atual com o RENASCIMENTO. Denota a consciência de uma nova época que se distancia do passado recente. O Renascimento é furto de um passado legitimado, sendo a razão o elemento norteador que se opõe ao misticismo medieval, e assume o sentido de ruptura. Os temas bíblicos (medievais) continuam presentes e são reconhecidos como arte exatamente por esta legitimação do passado.
No avanço do conhecimento científico (Revolução de Copérnico), ocorre uma descentralização cronológica, que possibilita a transformação do teocentrismo medieval em antropocentrismo: o homem no controle do universo.
Apesar de a modernidade, os valores clássicos são preservados.
A Virgem Dos Rochedos – Leonardo da Vinci – 1483
Muda: as figuras aparecem posicionadas em formas geométrica (trianguladas, no caso); as telas ganham elementos mais realísticos, como fundo representados pela natureza; noção de profundidade.
Permanece: as figuras aparecem sem reação; imagens estáveis.
Século XVII – Os modernos questionam a tradição clássica humanista e defendem o pensamento cartesiano. O conhecimento e o progresso (querela entre antigos e modernos). Os modernos acreditam que o racionalismo clássico limita e neutraliza a imaginação.
Descartes – Conhecimento é o meio do sujeito tornar-se autônomo. O homem passa a ter consciência de si mesmo, e figura como observador do universo. O julgamento do gosto estético é definido como relativo e individual, e depende da fantasia e experiência vivenciada por cada um.
Modernos adotam