Aula sobre Geertz

TEORIA ANTROPOLÓGICA III
Aula dia 23/10
Geertz – Antropologia Interpretativa
Noção de semiótica de cultura
“Teia de significados” (Weber)
“O homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo tece”
Antropologia= ciência do significado = ciência interpretativa (ia contra a ≠ ciência explicativa  leis universais abstrata  Levi-Strauss)
Etnografia = mais que método
“esforço intelectual” “ Descrição densa” (Ryle) atitude intelectual ex: significado, código, público, convenção (= sentido)
Ver página 5 – Descrição Densa
“hierarquia de significados”
Por Geertz acreditar que a Antropologia é uma ciência interpretativa, ele não aceita que haja uma análise da descrição, ou uma coleta de dados para posterior análise, uma vez que a descrição para ele já é a interpretação do objeto da Antropologia.
Para o autor tudo são significados, interpretações. Há o significado que os nativos dão a algo, como há o significado que os antropólogos dão.
Quando o comportamento é tudo como ação simbólica, não há porque se perguntar do significado ontológico do significado.
Cultura, nem objetiva, nem subjetiva, porque o significado é público.
O que faz com que não consigamos interpretar as ações dos nativos é o nosso desconhecimento de seus signos.
Geertz refuta a ideia de “nos tornarmos” nativos para interpretá-los.
Nossos nativos, para Geertz, são nossos interlocutores e não nossos “informantes”, uma vez que o autor considera que não somos “nós e ele”, estamos todos conectados na “teia de significados”.
A cultura não é algo que faz você tomar certas atitudes e sem o contexto para descrever os acontecimentos (descrição densa).
Antropologia faz uma hermenêutica da vida (trata a cultura como um texto).
Os antropólogos jamais terão uma interpretação de 1ª mão e sim interpretações de interpretações.
A etnografia seria uma ficção = fictis = fabricação construção  remonta o contexto da ação.
A gente está a todo o momento agindo de