Aula Prática - Gestação
Gestante
A gestação constitui um período na vida da mulher em que se verifica um desgaste particular, sendo os aspectos nutricionais aqueles que merecem maior atenção. A influência da alimentação adequada para a gestante é evidente e se relaciona com o trabalho do parto, evitando certas complicações durante o puerpério, favorecendo a lactação e possibilitando ao recém-nascido um bom estado de nutrição (GALISA, 2007).
A atenção deve ser dada aos tabus alimentares e crendices, às dietas de restrição mal orientadas, aos vômitos incoercíveis, à psicose gravídica e às más condições econômicas, pois, muitas vezes, esses fatores podem ser causas de desnutrição da gestante (GALISA, 2007).
A gestação modifica os processos fisiológicos normais da mulher e situa o organismo em condição de exceção (GALISA, 2007). A evolução da gestação pode ser dividida em três períodos:
Primeiro trimestre – a gestante sofre os efeitos de fenômenos autotóxicos, apresentando, freqüentemente, náuseas pela manhã, fato que dificulta a alimentação (GALISA, 2007).
Segundo trimestre – adaptação do organismo da gestante às repercussões do desenvolvimento do feto, quando a placenta se incumbe da produção de hormônios envolvidos nos ajustes do organismo materno (GALISA, 2007).
Terceiro trimestre – o organismo materno fornece todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do feto, que triplica o seu peso no decurso das doze últimas semanas de gravidez (GALISA, 2007).
As primeiras alterações do organismo materno durante a gestação e que vão direcionar a sua alimentação são o aumento do peso corporal, metabolismo basal e balanço nitrogenado (GALISA, 2007).
O excesso alimentar característico nessa fase, considerado necessário por pessoas menos esclarecidas (“comer por dois”), deve ser evitado porque não beneficia nem a mãe nem o feto. A gestante deve seguir uma dieta normal, adequada à sua nova situação biológica (GALISA, 2007).
As exigências calóricas