Aula expositiva
Esse trabalho foi desenvolvido com alunos do 7° ano do Ensino Fundamental, em uma escola particular de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os alunos, em sua maioria, possuíam aparelhos de celular, o que possibilitava o trabalho, que dizia respeito a uma situação do cotidiano de cada um deles.
2. Quando falamos sobre utilização de Tecnologia em Educação Matemática, comumente nos remetemos à produção de algoritmos computacionais e máquinas de última geração como ferramentas para ensinar em sala a matemática, mas esquecemos de ensinar a matemática para utilizar e melhor aproveitar essa tecnologia.
Atualmente somos envolvidos por padrões e esquemas matemáticos que se compõem de forma a promover o auto-funcionamento de uma estrutura social e que, de certa forma, tornou-se indispensável ao homem moderno. As formas de cobrança de impostos, como, por exemplo, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), constituem uma enorme estrutura financeira, que, por sua vez, se apóia numa outra estrutura, a matemática. O problema dessas estruturas é que cada vez mais elas se limitam ao conhecimento de um pequeno grupo, que as define e organiza, exigindo dos outros uma simples aceitação. Mas, qual o motivo de discutir sobre essas questões e sobre como aplicar a tecnologia, se não somos analistas de sistemas, nem engenheiros que levantam estruturas, constroem meios de transporte, iluminam cidades ou mesmo movem robôs à distância? A resposta vem através da Matemática Crítica: é impossível entender todos os processos de produção, mas, é necessário que se crie uma consciência acerca da utilização racional da tecnologia que nos envolve. Esse questionamento é contemplado na Educação Matemática Crítica, e que segundo Skovsmose “indica demanda sobre auto-reflexões, reflexões e reações.
3. média