Aula expositiva
O professor precisa deter o controle do tempo para que em todas as aulas haja efetivamente uma conclusão. A conclusão pode sugerir diferentes formas. O professor pode utilizar vários métodos para proporcionar maiores esclarecimentos acerca da matéria ministrada. Deve ter ficado claro que não existem fórmulas nem receitas infalíveis para garantir a eficácia das aulas expositivas. Mas há uma serie de recomendações que se, seguidas, podem contribuir para que os estudantes se interessem mais pelas aulas, que faltem menos e evitem cochilar enquanto o professor fala.
Para Duffy e Jones (1995), os estudantes, ao iniciarem um semestre letivo, encontram-se numa fase de lua-de-mel, em que se mostram muitos otimistas e receptivos. Mas, á medida que o semestre avança, tendem a ver suas energias e esperanças desvanecerem em decorrência do acumulo de tarefas e da proximidade dos prazos fatais. Por isso o professor precisa variar a forma de apresentação para que os estudantes continuem dispostos a prestar atenção nas aulas. O professor deve identificar o nível de interesse dos estudantes com vistas á mudança do ritmo da exposição, os professores podem valer-se do feedback proporcionado pela expressão corporal dos estudantes. Seus rostos, principalmente são capazes de indicar quando estão prestando atenção na aula, quando não estão e quando estão se esforçando para prestar atenção.
A preparação das aulas expositivas confunde-se muitas vezes com a preparação do discurso do professor. Não podemos esquecer de que muitas vezes “uma figura vale mais do que mil palavras”. Por isso, o professor precisa tomar cuidados especiais com a utilização de recursos audiovisuais que dada a sua variedade, constituem importantes auxílios nas aulas expositivas. Mas é necessário que o professor os veja como recursos, e não como direcionadores do processo de ensino-aprendizagem.
O sucesso de uma aula expositiva tem muito a ver com a atenção dispensada pelos estudantes á apresentação do