Aula amputação
A amputação é geralmente temida por todos, pois traz a imagem de mutilação, incapacidade, impossibilidade de trabalhar e de exercer suas atividades de vida diária. Tais consequências são temidas pelos indivíduos que irão sofrer uma amputação.
Devemos, porém, considerar a amputação não como o fim de alguma coisa ou simplesmente a perda de um membro que consequentemente irá gerar incapacidades.
Devemos considerá-la como o principio de uma nova fase, pois se de um lado houve a perda de um membro e a alteração da imagem corporal, do outro se eliminou o perigo da perda da vida, ou deu alívio a sofrimentos intoleráveis, tornando ainda possível maior liberdade de ação.
Não devendo ser, portanto lamentado o que foi perdido e sim dado à devida importância ao que restou. Oferecendo aos pacientes e familiares às devidas orientações e informações para um bom prognóstico do amputado. Atentando-se também para as alterações psicológicas, tais como as dores fantasma.
INDICAÇÕES:
Necrose
- Causada por Doença Vascular Periférica.
- Causada por Queimaduras
- Causada por Congelamento
Congênitas
- Malformação
Traumas
- Lesão por Esmagamento (comum em acidentes)
Tumores
- Forma profilática do Osteossarcoma
Infecções
- Osteomielite.
FAIXA ETÁRIA x ETIOLOGIA
Criança
- Defeitos Congênitos
- Ausência de um dos Membros
Meia-idade
- Traumas diretos ou Acidentes
- Infecções Crônicas
Idosos
- Diabete com Gangrena.
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Cicatriz Operatória
Esta deve sempre que possível ser terminal, sendo a sutura feita plano por plano, evitando ao máximo as aderências aos planos profundos. Quando presentes as aderências provocam dores, repuxamento e mal-estar, dificultando o apoio do coto na prótese. As cicatrizes colocadas nas partes posterior, anterior ou laterais, serão fatalmente comprimidas entre a parede interna da prótese e os planos profundos do coto causando desconforto e impossibilidade de uma boa descarga.
Ponta