Aula 10 Derivadas Parciais
Mostrar que os limites não existem
𝑥2 − 𝑦2 lim (𝑥,𝑦)→(0,0) 𝑥 2 + 𝑦 2
𝑥𝑦 lim (𝑥,𝑦)→(0,0) 𝑥 2 + 𝑦 2
𝑥𝑦 2 lim (𝑥,𝑦)→(0,0) 𝑥 2 + 𝑦 4
Uma função f de duas variáveis é dita contínua em (a,b) se lim 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑓 𝑎, 𝑏
(𝑥,𝑦)→(𝑎,𝑏)
Dizemos que f é contínua em D se f for contínua em todo ponto (a,b) de D.
Exemplos
Descreva os pontos (x,y) onde a função é contínua
𝑓 𝑥, 𝑦 =
𝑥 + 2𝑦
𝑥 − 4𝑦 2
𝑔 𝑥, 𝑦 =
𝑥−𝑦 ln(𝑥 2 + 𝑦)
EXERCÍCIOS
Determine o limite, se existir, ou mostre que o limite não existe
𝑥4 − 𝑦4 lim (𝑥,𝑦)→(0,0) 𝑥 2 + 𝑦 2
𝑥2 − 𝑦2 lim (𝑥,𝑦)→(0,0) 𝑥 4 − 𝑦 4
DERIVADAS PARCIAIS
Se f é uma função de duas variáveis, suas derivadas parciais são as funções 𝑓𝑥 e
𝑓𝑦 definidas por
𝑓 𝑥 + ℎ, 𝑦 − 𝑓(𝑥, 𝑦)
ℎ→0
ℎ
𝑓𝑥 = lim
𝑓 𝑥, 𝑦 + ℎ − 𝑓(𝑥, 𝑦)
ℎ→0
ℎ
𝑓𝑦 = lim
Notações
𝜕𝑓 𝜕𝑧
𝑓𝑥 𝑥, 𝑦 = 𝑓𝑥 =
=
= 𝑓1 = 𝐷1 𝑓 = 𝐷𝑥 𝑓
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝑓𝑦 𝑥, 𝑦 = 𝑓𝑦 =
𝜕𝑓 𝜕𝑧
=
= 𝑓2 = 𝐷2 𝑓 = 𝐷𝑦 𝑓
𝜕𝑦 𝜕𝑦
EXEMPLOS
INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA
Então, as derivadas parciais 𝑓𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 ) e 𝑓_𝑦(𝑥0 , 𝑦0 ) podem ser interpretadas geometricamente como as inclinações das retas tangentes em 𝑃(𝑥0 , 𝑦0 , 𝑓 𝑥0 , 𝑦0 ) aos traços QPR e LPM da superfície nos planos 𝑦 = 𝑦0 e 𝑥 = 𝑥0 .
EXEMPLOS
DERIVADAS DE MAIOR ORDEM
Se f é uma função de duas variáveis, suas derivadas parciais 𝑓𝑥 e 𝑓𝑦 são funções de duas variáveis, de modo que podemos considerar novamente suas derivadas parciais, chamadas derivadas parciais de segunda ordem de f. Se 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦), usamos a seguinte notação:
𝑓𝑥
𝑓𝑥
𝑥
𝑦
= 𝑓𝑥𝑥
𝜕 𝜕𝑓
𝜕2𝑓 𝜕2𝑧
= 𝑓11 =
= 2= 2
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑥
𝜕𝑥
= 𝑓𝑥𝑦
𝜕 𝜕𝑓
𝜕2𝑓
𝜕2𝑧
= 𝑓12 =
=
=
𝜕𝑦 𝜕𝑥
𝜕𝑦𝜕𝑥 𝜕𝑦𝜕𝑥
𝑓𝑦
𝑓𝑦
𝑥
𝑦
= 𝑓𝑦𝑦 = 𝑓22
= 𝑓𝑦𝑥 = 𝑓21
𝜕 𝜕𝑓
𝜕2𝑓 𝜕2𝑧
=
= 2= 2
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑦
𝜕𝑦
𝜕 𝜕𝑓
𝜕2𝑓
𝜕2𝑧
=
=
=
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑥𝜕𝑦
Teorema
Suponha que f seja definida em uma bola aberta D que contenha o ponto (a,b).
Se as funções