Aula 0 PHC O Que
HOMEM
CONTEMPORÂNEO
Antonio Tadeu F. Amado
Professor Titular do CCEAH.
O QUE ESTUDA
Quando
dizemos que o homem é sempre fim, nunca meio, queremos dizer que o homem, a pessoa, representa um valor, isto é, um ser apreciável e amável em si mesmo e por si mesmo.
Max Scheler (1874- 1928) faz a distinção entre fim e valor.
Os dois conceitos, segundo ele, não coincidem.
Pode-se sustentar que todo o fim é valor.
Tudo aquilo que é querido como fim é valor, embora o valor não consista só no fato de ser querido, mas compreende também algo de objetivo, que é o fundamento e a razão de sua desejabilidade e amabilidade por parte do outro. O
desenvolvimento industrial e tecnológico surgido na segunda metade do séc XX levou a uma crise humanística contemporânea.
A repercussão do artigo publicado pelo físico e padre jesuíta Enrico Cantore, SJ, em 1971 na revista Philosophy of Science e posteriormente na revista La Civiltá
Cattolica sobre Sentido humanístico da
Ciência.
Criação do Instituto do Humanismo
Cientifico na Universidade de Fordham
(da congregação jesuíta) nos USA ) que procurava desenvolver e propagar as tendências da nova visão humanista.
Divulgação
da convicção fundamentada no estudo do conceito e realidade científica e do humanismo, onde ambos seriam o alicerce para uma nova proposta de humanismo.
As CF de 1969 (Para o outro- O próximo é você ) e 1970 (Ser cristão é participar) no Brasil impulsionaram as Universidades Católicas no
Brasil a um realinhamento em conformidade com o movimento internacional para um novo humanismo. A PUC-SP em 1973, inicia um revisão do ensino religioso na universidade e passa a discutir o problema filosófico e teológico do homem do séc XX, um assunto da Antropologia
Filosófica
É seguida por outras PUCs e Universidades
Católicas.
Problema (s) do
Homem
Contemporâneo acadêmica da identidade católica da UniSantos.
Estuda o ser humano em sua essência e existência, proporcionando-lhe
autoconhecimento,