atualização do conservadorismo
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A partir da crise do final da ditadura, surge a perspectiva que por falta de melhor designação chamamos de Intenção de Ruptura. Emerge no cenário político-social, no quadro de estrutura universitáriano início dos anos 70. Sua formulação inicial, e mais abrangente, tem por cenário a Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais, onde permanece como inteiramente marginal até ofim de 70. Só na passagem dos anos 70 para os 80, processo no interior do Serviço Social no Congresso da Virada no ano de 1979, é que ganha repercussão para além dos muros da academia e começa arebater a categoria profissional. A proposta da perspectiva da intenção de ruptura é romper com as práticas tradicionais do Serviço Social, vinculadas aos interesses da classe dominante, ela discute arelação entre o Serviço Social e a sociedade Nesse momento, as elaborações teóricas beneficiaram-se da produção teórica anterior, da crise na ditadura e do movimento de abertura dasociedade. Até o início da década de 1980, as pesquisas na perspectiva da intenção de ruptura ainda não se pautavam nas fontes originais do marxismo, apesar do seu rigor intelectual. Por isso, as pesquisasrealizadas com base nas fontes teórico-metodológicas originais do marxismo clássico representavam um avanço. Assim o avanço dessa perspectiva é visível nas contribuições teóricas que desvelaram edesvelam o Serviço Social brasileiro e latino-americano, pautadas em fontes originais. São produções teóricas que vão das origens da profissão até o Serviço Social na sua contemporaneidade, sem contar,ainda, outros eventos que a ela se reportam. Contudo a perspectiva da intenção de ruptura discute a relação entre o Serviço Social e a sociedade e se manifestou no âmbito dos movimentos democrático e/oudas classes exploradas e subalternas, do início dos anos 1960. Os assistentes sociais, portanto, que fizeram a opção política de trabalhar em favor dos explorados e subalternos, conceberam