Atrito
O movimento relativo de dois corpos em contacto é sempre acompanhado por uma força que se opõe ao deslocamento, genericamente denominada força de atrito. Por exemplo, quando um automóvel está em contacto com a estrada, existe a força de atrito que se opõe ao seu movimento.
O atrito está presente em quase todo o tipo de movimento e é muito útil em alguns casos e inútil em outros. O atrito pode ser muito útil no movimento como por exemplo, ao andar, se não houvesse atrito entre a sola dos sapatos e o chão, jamais poderíamos andar, era como andar numa pista de gelo.
O atrito que pode ser considerado inútil é o que causa desgastes em peças de máquinas, para o diminuir usam-se lubrificantes, como o óleo.
Existem dois tipos de atrito, o atrito estático e o atrito cinético.
O atrito estático actua enquanto o corpo está em repouso e foi estudado pela primeira vez por Coulomb. Ele aplicou uma força sobre um corpo em repouso com o intuito de movimentá-lo. Nos primeiros instantes percebeu que o corpo não se movimentava porque a força e a força de atrito estático equilibravam o sistema. Mas depois de continuar a exercer mais força, consegui fazer o corpo movimentar-se. A força de atrito estático é máxima quando o corpo está na iminência de se movimentar.
O atrito cinético surge como a força que se opõe ao movimento quando o corpo se move. A força de atrito cinético é menor do que a força de atrito estático máximo, como vamos ver.
Surgiram duas leis relativamente ao atrito:
A primeira lei diz que o atrito não depende da área de contacto mas sim da superfície.
Na segunda lei, a força de atrito é directamente proporcional à reacção normal e depende do respectivo coeficiente de atrito (estático µe e cinético µc).
Neste trabalho vamos calcular o coeficiente de atrito estático e cinético de um bloco revestido com uma superfície rugosa (lixa). Para isso teremos de colocar diferentes massas suspensas associadas a uma roldana.