Atrito Cinetico 1
Introdução Teórica
“Sempre que dois corpos estão em contacto como, por exemplo, um livro em cima de uma mesa, existe uma força que se opõe ao movimento relativo dos dois corpos. Suponha que empurra um bloco ao longo da mesa, imprimindo-lhe uma certa velocidade. Quando o largar, o bloco passa a mover-se com uma velocidade que diminui no tempo, até que acaba por parar. Essa perda de velocidade indica que existe uma força que se opõe ao movimento; essa força designa-se por força de atrito, Fa de deslizamento. Ela é devida à interacção entre as partículas dos dois corpos em contacto. Esta força de atrito, Fa , vai corresponder à componente tangencial, Rt , da reacção R , por parte da superfície de apoio.
Verifica-se experimentalmente que, em geral, o módulo da força de4 atrito máximo é proporcional à reacção normal da superfície de contacto
Fa = µRn
Assim:
- Quando duas superfícies em contacto estão em repouso relativo, a intensidade da força de atrito estático máximo, Fa emax imo é directamente proporcional à intensidade da reacção normal Rn
Fa emax imo = µ e Rn
µ e - coeficiente de atrito estático
- Quando duas superfícies em contacto estão em movimento relativo, a intensidade da força de atrito cinético, Fac é directamente proporcional à intensidade da reacção normal, Rn e independente da velocidade relativa das superfícies de contacto, se esta não for muito elevada.
Fac = µ c Rn µ c - coeficiente de atrito cinético
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Os coeficiente de atrito estático e de atrito cinético, µ e e µ c , dependem da natureza dos materiais em contacto.
Como a intensidade da força de atrito estático máximo Fa emax imo , é superior à intensidade da força de atrito cinético Fac , verifica-se que em geral é µ c < µ e ”
Nota: Informação teórica retirada do manual “Eu e a Física – Livro de actividades -12º
Ano” dos autores: - Noémia Maciel; Maria Manuela Grandim; Maria José Campante e
Jaime E. Villate – Porto Editora
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