Atribuição do Farmacêutico no âmbito Municipal na atenção primária à saúde.
QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NOS SERVIÇOS DE
ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
MARQUES, C. L. F, ALMEIDA, A., ROMAGNOLI, E. A., SANTOS, A. L. P.
1 INTRODUÇÃO
A definição de Assistência Farmacêutica, pela Política Nacional de Assistência
Farmacêutica (BRASIL, 2004), esclarece que o acesso a medicamentos e o uso racional destes somente serão alcançados se o conjunto de atividades, nela prevista, for executado nos serviços de saúde de maneira correta e com qualidade.
Parte das atividades da Assistência Farmacêutica está sob a responsabilidade do gestor municipal, como a seleção, a programação, a aquisição, o armazenamento e a dispensação de medicamentos (BRASIL, 2013), portanto devem ser plenamente implantadas, tanto no nível central (Central de Abastecimento Farmacêutico) como nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde.
Sendo assim, torna-se imperativo o conhecimento dos gestores e profissionais sobre as etapas que constituem a Assistência Farmacêutica, bem como a importância de cada uma delas para a qualidade dos medicamentos e dos serviços com o consequente cumprimento dos propósitos implícitos na política que a sustenta.
O medicamento é um insumo que exige condições apropriadas de armazenamento, controle de estoque, orientações e acompanhamento para o seu uso correto (MARÍN, 2003), fato que norteia a ação do farmacêutico nos sistemas de saúde.
O papel do farmacêutico tem sido discutido e deve ser construído em consonância com as políticas de saúde, que colocam a Assistência Farmacêutica como um importante sistema de apoio (BRASIL, 1998) às ações de saúde e o paciente como foco de suas ações (GOMES, 2007).
No contexto apresentado o farmacêutico deve realizar as propostas buscando o uso racional dos medicamentos. É um desafio não só para o farmacêutico, que deve construir seu curriculum de acordo com as novas atribuições (GOMES, 2007), mas também para os