ATPS sexta serie laboratorio de gestão contabil
Tente realizar com um grupo de colegas a identificação de ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais.
A gestão patrimonial ainda produz consequências menores, mas igualmente capazes de repercutir de forma danosa na gestão escolar, como uma certa perenidade dos espaços ocupados nos cargos de gestão. Tal perenidade pode conduzir a um olhar de descaso para o próprio processo de formação continuada, uma vez que não são exatamente os atributos meritocráticos que alimentam a gestão patrimonialista.
Uma equipe gestora que desdenha do seu próprio processo de formação continuada - seja pessoal, como a realização de cursos e seminários; ou oficial, como as reuniões de formação organizadas pela secretaria de educação - enfrenta maiores dificuldades em articular soluções e dinamizar os processos inerentes a unidade educativa basicamente por duas razões: ou limita-se a ‘apagar incêndio’, movida pelo tarefismo; ou é vítima de uma auto-confiança exagerada, supondo que não há diálogo e aprendizagem possível na interação com outros sujeitos (mantenedora, assessores, palestrantes...).
Acreditamos que ações de caráter patrimonialista são atualmente raras em nossa realidade escolar e acontecem de forma isolada. Foram durante muito tempo uma prática relacionada a questões culturais, religiosas, familiares, sociais, muito comum em pequenas comunidades do interior.
Percebo que por parte da gestão da escola, existe a preocupação de estabelecer normas e critérios e efetivamente segui-los para o bom andamento das ações e atendimento igualitário para todos. Caso exista algo ou alguém que fuja a regra estabelecida, as instâncias são consultadas para que o encaminhamento seja dado pelo coletivo.
A questão de autonomia é relativa, pois entre o discurso e a prática existe um “fosso”. Fala-se em autonomia, porém que autonomia é esta que precisa seguir critérios pré-estabelecidos, geralmente impostos de cima para baixo? Na