história do novo mundo resumo
Da descoberta à conquista, uma experiência europeia (1492-1550).
Após as falhas de Juan de Grijalva em duas expedições importantes, Diego Velázquez escolhe Hernán Cortés para chefiar uma terceira expedição, acreditando estar designando um homem confiável e experiente, sem levar em conta a oposição de seu círculo e os pensamentos de Cortés, à que o mesmo só queria encontrar ouro em outros lugares que eram distantes.
No dia 10 de fevereiro de 1519, os onze navios levantam âncora, contrariando a ordem de revogação que Velázquez estava enviando. Os navios avançam em conjunto, perdem-se às vezes, dispersos pelo vento. Alguns incidentes perturbam a viagem.
Quando chegam à América, são bem recebidos pelos índios (crentes que eles -os espanhóis- eram algo semelhante às forças divinas, enviados por um deus) e lhe oferecem alimentos. Os espanhóis utilizam o sistema de trocas denominado escambo, trocando coisas trazidas de Cuba por ouro.
Depois de certo tempo, os espanhóis se sentem ameaçados, já que os indígenas eram um número bem maior e podiam atacá-los a qualquer momento. Alguns pensam até em voltar para Cuba, já que o convívio com pessoas tão diferentes deles não estava mais dando certo. Cortés resolveu ficar nas terras sabendo somente que as populações que viviam lá, praticavam sacrifícios humanos, antropofagia (consumo de carne humana) e que eram muito ricas.
Acontecia também a doação de mulheres, o que aproximava fisicamente as duas sociedades, ocorrendo dessa forma, a mestiçagem. Entre as muitas mulheres, que eram dadas, havia uma cujo nome era Marina, que sabia falar náhuatl, (a língua do México) e a maia e que começa a acompanhar o conquistador por toda a parte.
Provavelmente, essa intimidade física e diária pode explicar o fato de os espanhóis conseguirem rapidamente ensinar técnicas e fazer com que os indígenas fabricassem suas armas.
Muitas populações do México foram destruídas em consequência das doenças trazidas nos navios