ATPS Pedagogia
Universidade Anhanguera – Uniderp
Fundamentos e Metodologia de Língua Portuguesa
5º Semestre - Pedagogia
LORENA CRISTINA XAVIER BRITO RA 410673
PALMAS/TO
2015
INTRODUÇÃO
A língua materna é a primeira manifestação linguística a que uma criança tem contato. A fala que aprendemos quando criança é o motor real da comunicação verbal, tornando a linguagem informal a primeira forma de socialização dos indivíduos.
No entanto, a língua muda conforme o grupo social, a região, e o contexto histórico. A maneira que se fala no sul do Brasil é diferente de outras regiões. São as chamadas variações linguísticas, objeto de estudo científico da Linguística que tenta explicar como a linguagem humana funciona e como são as línguas em particular.
Por todas esses fatores é que o presente trabalho apresenta algumas considerações sobre o assunto em questão.
Falar e escrever são formas diferentes de dizer e expressar significados construídos na linguagem e pela linguagem. A língua é, acima de tudo, um fenômeno oral. Através do som se iniciou a comunicação humana.
Nesse sentido, Halliday (1989) propõe que falar e escrever, enquanto formas diferentes de dizer e modos diferentes de se expressar em significados linguísticos, apresentam uma interface: a analogia entre fala e escrita sustentada por três princípios. Um deles é que a escrita não incorpora todos os potenciais de significação da fala, pois deixa de lado as participações para linguísticas e prosódicas e, a fala não apresenta os limites da sentença e do parágrafo; estas diferenças, porém, são de sinais e não de conteúdo.
O outro é que não há necessidade de duas linguagens para a mesma função, pois uma seria a duplicação da outra. “Logo, cada modalidade serviria para uma finalidade mais específica, sem perder sua característica fundamental de ser linguagem”. Por último, fala e escrita planteiam diferentes aportes para a experiência: a escrita cria o mundo da coisas/objetos (things) e a fala, o dos