atps de projeto multidisciplinar 1
Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda. (Paulo Freire, educador brasileiro).
Trabalhar a indisciplina na escola requer de todo o escopo escolar ações e atitudes que se pautem pelo diálogo, por novas posturas frente ao problema e pelo envolvimento coletivo dos diferentes atores para a sua organização. Assim, apenas dar suspensões ou outro tipo de retaliação com os alunos, incluindo entre estas as broncas e gritos, não resolve. A escola tem que atacar o problema a partir do diálogo e da busca por soluções que visem estreitar as relações dentro da unidade pela conversa, pela conscientização e pela busca da resolução das mesmas de forma positiva.
Dessa forma, a abordagem escolhida pela equipe gestora e apresentada neste Projeto sobre direitos humanos e cultura de paz, teve como objetivo fomentar novas abordagens educacionais nas instituições de ensino a respeito da resolução de conflitos. Tal abordagem coloca a escola com o papel de ser a fomentadora de novas experiências, baseadas na dialogacidade e na construção de uma visão mais ampla do que seja a indisciplina e como esta pode afetar os alunos.
De acordo com Waessman (2008), existem diversas maneiras de conceituar indisciplina na escola, pois nos dicionários de língua portuguesa encontramos diferentes conceituação que explicam o termo, como: “todo ato ou dito contrário à disciplina que leva à desordem, à desobediência, à rebelião” constituir-se-ia em indisciplina, por outro lado encontramos o seguinte conceito para a disciplina: “regime de ordem imposta ou livremente consentida que convém ao funcionamento regular de uma organização (militar, escolar, etc.)”, implicaria na observância a preceitos ou normas estabelecidas (p. 9).
É preciso entender quais os tipos de violência e como estes aparecem nas escolas, nas relações entre as pessoas que a compõem, como: