Psicologia Transpessoal Origens e Principais Representantes
O estado de vigília era tomado como a única possibilidade de percepção de cognitiva. Nesse estado o individuo se encontraria em uma consciência normal. As características básicas desta consciência normal, segundo Fadiman & Frager, é que a pessoa sabe "quem é", tem perfeita noção de si mesma como uma individualidade, e seu sentido de identidade é estável. Ou seja, a pessoa tem uma idéia clara de ser uma individualidade diferenciada do meio que a cerca.
A fuga ou qualquer desvio dessa consciência normal era considerado pela abordagem biomédica e mecanicista como um sintoma psicopatológico.
Tal conclusão começou a ser questionada a partir de relatos de experiências místicas ou de mentes em transe experimentando estados-alterados de consciência.
As tendências isoladas começaram a se unir graças aos trabalhos de Abraham Maslow e Anthony Sutich, o que acabou por consolidar a chamada Quarta Força em Psicologia (classificação feita com base em características próprias de cada escola, não pelo contexto histórico. Assim, a Primeira seria o Behaviorismo, a Segunda a Psicanálise e a Terceira o Humanismo). Foi assim que nasceu a Psicologia Transpessoal, como disciplina autônoma, no final dos anos sessenta, mas as tendências desse movimento já existiam há muito tempo.
Carl Gustav Jung pode ser considerado o principal mentor da Psicologia Transpessoal e o primeiro psicólogo transpessoal. Jung foi o primeiro a questionar as teóricas mecanicistas e as visões biomédicas a cerca das explicações sobre a mente e o comportamento humano.
Via a psique como uma interação complementar entre elementos conscientes e inconscientes, com uma constante troca de informação