História, Teorias e Abordagens da Psicologia
O campo da psicologia é conhecido pelas disputas teóricas. No início deste século, a história da psicologia se caracterizou por grandes escolas, que por sua vez, eram formulações teóricas sobre o que é ou deve ser psicologia, sendo que algumas delas ainda persistem até hoje, como a psicanálise, o behaviorismo, o Gestalt, e o funcionalismo.
A psicologia enquanto ciência tem suas raízes nos filósofos gregos, como Sócrates, Platão e Aristóteles, mas só se separou da filosofia no final do século XIX. O berço da Psicologia científica foi a Alemanha, quando em 1879, o fisiólogo alemão Wilhelm Wundt abriu o primeiro laboratório psicológico. Seus alunos propagaram a nova ciência e fundaram laboratórios semelhantes na Europa e nos Estados Unidos, e foi neste último onde surgiram as primeiras escola de Psicologia, que deram origens a teorias que existem até hoje.
Após a criação do laboratório, Wundt se dedicou a criar uma base verdadeiramente científica para esta nova ciência. Assim ele deu início a experimentos para levantar dados sistemáticos e objetivos, se dedicando, principalmente, ao estudo de reações a estímulos. Este método de trabalho foi divulgado por Edward Titchener nos Estados Unidos que o chamou de estruturalismo, procurando estudar a consciência em seus aspectos estruturais.
O funcionalismo foi estudado por William James. Ele concordava com Titchener com relação ao objeto da psicologia, que deveria ser os processos conscientes. No entanto, James acreditava que o estudo desses processos não deveria se limitar a uma descrição de elementos, conteúdos e estruturas. Logo, sua atenção estava mais voltada para a função dos processos mentais conscientes, sendo esta a primeira sistematização americana de conhecimentos em Psicologia.
O associacionismo antecedeu o behaviorismo e foi inspirada na filosofia empirista e positivista. Ele atribuiu exclusivamente ao ambiente o desenvolvimento das características humanas e privilegiou a experiência