Atps anhanguera
Na Teoria da Contingência tudo é relativo, tudo depende, isto é, não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Há uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. Dentro de uma relação funcional, as variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes. Existe uma relação funcional entre elas, como vimos, essa relação funcional é do tipo "se-então" e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização. A administração contingencial pode ser intitulada de abordagem do "se-então", pois o reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são importantes para a abordagem contingencial. Porem eles não são suficientes, necessitando as relações funcionais com as condições ambientais e as práticas administrativas ser constantemente identificadas e ajustadas
Origens da Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos das estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova concepção da organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Verificaram que não há um único e melhor jeito de organizar. Essas pesquisas e estudos foram contingentes, no sentido em que procuraram compreender e explicar o modo como as empresas funcionavam em diferentes condições que variam de acordo com o ambiente ou contexto que a empresa escolheu como seu domínio de operação. Em outras palavras, essas condições são ditas "de fora" da empresa, isto é, do seu ambiente. Essas contingências externas podem ser consideradas oportunidades e imperativos ou restrições e ameaças que influenciam a estrutura e os processos internos da organização. Bibliografia