Atletas no limite
Pesquisadores de fisiologia têm opiniões divergentes: uns acham benéfico os treinos de alta intensidade para alguns sistemas orgânicos, e, outros, no entanto, acreditam que há sempre risco imprevisível de infarto agudo do miocárdio e lesões articulares. Para o ex-triatleta da seleção brasileira Alexandre Mazan, a melhor maneira de evitar riscos é fazer da consciência sua aliada.
Para isso, segundo o atleta, é preciso dar tempo ao corpo para ele se equilibrar. Ele acha ideal fazer uma programação de uma aventura mais longa por ano ou algumas menores mais vezes e fazer treinos diários para crescer gradativamente. Ele mesmo treina cerca de três horas por dia, controla a alimentação, evita saídas à noite. Mas a opinião dos especialistas é um pouco diferente do triatleta. Eles acreditam que os riscos existem independentemente das realizações de treino diário. Até porque os próprios treinos são realizados em intensidades muito elevadas, o que também pode ser considerado risco Eles explicam que a recuperação do organismo após a prova, também deve ser levada em conta porque dificilmente será plena, já que o atleta não pode parar de tentar. Muitas vezes não se consegue comer o necessário para suprir o gasto calórico. E os estímulos do exercício físico são diários e compostos de várias sessões. Então, o atleta quase sempre está no limite entre o excesso de treinamento (over training) e o estímulo necessário para atingir o ápice. Os pesquisadores explicam que nem todos os organismos são capazes de aguentar um