Análise preliminar da influência anaeróbia no desempenho de atletas de orientação
DE ORIENTAÇÃO
Prof.: RONALDO ANDRÉ CASTELO DOS SANTOS DE ALMEIDA
Núcleo de Estudos e Pesquisas do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes –
NEP/CEFAN
Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz – Rio de Janeiro, Brasil
Comissão Científica da Confederação Brasileira de Orientação ronaldocastelo@yahoo.com.br Introdução
A Orientação é um desporto basicamente de corrida em ambiente natural onde o atleta deve realizar no menor tempo possível um percurso demarcado em um mapa que recebe no momento da partida com o auxílio de uma bússola. Os diferentes percursos de Orientação em medidas oficiais variam entre 12 min e 80 min de duração independente da distância, ou seja, as regras oficiais preconizam o tempo de duração das provas e não à distância.
Perceber a Orientação como um desporto essencialmente aeróbio não é uma tarefa difícil, basta considerar as características de uma prova, como por exemplo, a duração e os diferentes tipos de recrutamento muscular do atleta durante as diferentes provas. Apesar do atleta de orientação (orientista) ser exigido em diversas valências físicas e passar por diversas situações ao longo de um percurso de orientação e a potência aeróbia (VO2máx) ser o fator primordial e determinante no desempenho do atleta, esta informação não é suficiente e também não é parâmetro suficiente para o planejamento sistematizado de treinamento de um atleta competitivo. A natureza do desporto sugere o estudo e a determinação de parâmetros específicos para os atletas dessa modalidade, o que já havia sido colocado por Zürcher, Clénin e Marti, citando Jensen ET AL.(1999) em 2005.
Um dos fatores a serem analisados é a potência anaeróbia do atleta. Apesar das provas de orientação não exigirem uma predominância metabólica anaeróbia, a participação da via glicolítica lática pode ser fator determinante em algumas provas, especialmente as provas de sprint. As análises