atleta
Além de Marílson, outro maratonista brasileiro, Franck Caldeira, também não completou a prova. José Teles de Souza foi o único representante do país a cruzar a linha de chegada no Ninho de Pássaro, em 38º lugar.
O trunfo de Marílson nos Estados Unidos era até então inédito entre atletas sul-americanos. Em 2008, o maratonista foi campeão da prova de 5.000 m e 10.000 m no Troféu Brasil, porém já declarava sua intenção de priorizar a maratona olímpica em Pequim.
Em 2007, durante sua preparação para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, Marílson registrou sua melhor marca pessoal, com 2h08min37, na maratona de Londres, em abril.
No Pan-Americano do mesmo ano, Marílson abriu mão da maratona e correu os 10.000 m e 5.000 m, para subir ao pódio duas vezes, como fez nos Jogos de Santo Domingo-2003 (prata nos 10.000 m e bronze nos 5.000 m). Em repetição do torneio dominicano, Marílson levou novo bronze nos 5.000 m e, quatro dias depois, liderou os 10.000 m até ser superado na última curva pelo mexicano José Galvan, e perdeu o ouro, assim como em 2003. Sua principal conquista no Rio, no entanto, foi do lado de fora da pista: sua esposa, Juliana Gomes, levou o ouro nos 1.500 m.
Em novembro de 2007, Marílson voltou ao Central Park para a defesa do seu título, mas ficou em oitavo lugar em sua segunda maratona de Nova York. Tranqüilo com a vaga olímpica, reservou o primeiro semestre de 2008 para treinamentos, e disputou o Mundial de Cross Country, na Escócia, onde obteve a melhor colocação nacional, 54º lugar.
O maratonista ficou fora da delegação brasileira que foi a Atenas-2004 por muito