Atividade Formativa
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO SEXUAL: INTERFACES CURRICULARES
PROFESSORES: Cristiane de Castro Ramos, Gabriela Maria Dutra de Carvalho, Graziela Raupp Pereira
SEMESTRE: 2015/1 – 4ª FASE POLO/TURMA:PEDBRN/A
ALUNOS: Francieli Bitencourt Altícimo Michela Bitencourt Mariano
Os desafios da sexualidade dentro das salas de aulas.
Nos dias atuais, as manifestações sexuais na infância ainda são vistas e discutidas como tabus, principalmente no ambiente escolar onde a criança está em constante descoberta de sua sexualidade.
Em muitas situações, a criança sofre preconceitos e até punições por parte de seus colegas, dos próprios educadores e profissionais da educação. Atitudes estas, que devem ser revistas e modificadas. Nós quanto educadores, não podemos nos distanciar desta realidade, pois a sexualidade está presente no comportamento de nossos alunos e devemos estar preparados para as diversas situações que a descoberta da sexualidade pode propiciar.
Um exemplo marcante de manifestação sexual em nosso campo de trabalho, ocorreu no ano de 2013 com uma menina do pré-escolar. Na época com 5 anos, Lara (nome fictício) já apresentava traços de transtorno de personalidade de gênero,ou seja, opção sexual.
Lara gostava de tudo que envolvia o universo masculino, relacionando-se em suas brincadeiras e amizades apenas com menino. Não gostava de ser denominada menina, utilizava apenas objetos e roupas masculinas. Seus cadernos e materiais escolares eram de super-heróis adorados pelo sexo oposto, como Ben 10 e Homem Aranha. Detestava que sua avó comprasse roupas e objetos na cor rosa, quando isso acontecia, ficava brava ou tentava negociar a troca dos objetos com seus colegas de turma.
Dentro do ambiente escolar Lara sofria preconceito, não por parte das crianças, mas sim por algumas professoras e outros profissionais da escola que não aceitavam a escolha da menina. Geralmente as professoras insistiam para que ela colocasse presilhas no cabelo,