Atividade estado, mercado e governo
ALUNA: CARLA BEATRIZ PEREIRA
ATIVIDADE 3
Os aspectos cruéis da realidade como a ação autoritária e/ou elitista dos executivos, parlamentos e tribunais/magistrados, em todos os níveis de governo, da União aos Municípios, esvazia a importância da cidadania política. É uma realidade que traz problemas decisórios e de políticas públicas, para todos os níveis de governo. Principalmente para o nível do município, onde se localiza a maior materialidade da relação entre o Estado e a Sociedade. No Brasil, a desigualdade social é de grandes proporções. Mais recentemente, no governo Fernando Henrique Cardoso, uma série de programas de distribuição de renda foram implantados, e posteriormente unificados pelo governo Lula, um exemplo é o Bolsa Família que, embora agindo numa direção acertada, ainda é nitidamente insuficiente para alterar para melhor a capacidade produtiva dos seus beneficiários. Os programas sociais federais foram ampliados e muitos brasileiros carentes têm sido atendidos em suas necessidades básicas, mas Estados e Municípios não tem contribuído para o fortalecimento destas políticas. Ao contrário percebe-se que a cultura do patrimonialismo (onde o Prefeito ou Governador se acha proprietário dos recursos e da coisa pública) tem levado os governos locais a distribuir os recursos públicos e oportunidades a um grupo reduzido de pessoas, quase sempre amigos e familiares, negando ao homem do campo, o pescador e outros cidadãos comuns o acesso a Políticas Públicas e ao Estado de Bem-Estar Social. Outra face cruel da falta de gestores com espírito público é a ausência de dialogo com as entidades sociais e com grupos que tem ideais diferentes de sua visão pessoal, isolando-os do processo de crescimento social, seja por perseguição velada, seja por exclusão destes cidadãos dos processos democráticos e participativos. Sonhamos com uma comunidade local justa e igualitária onde os gestores municipais implantem políticas