A vida
Período Jesuítico (1549 - 1759)
A educação no Brasil começou em 1549 com a chegada dos jesuítas, quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira. A língua era um empecilho, para a catequização e educação, primeiro os padres tiveram que aprender a língua nativa, por isso os padres passaram a habitar nas aldeias indígenas, para melhor entender o modo de vida e tradição daquele povo. O padre que mais se destacou neste período, foi o Padre Jose de Anchieta, aprendeu a língua tupi, compondo a primeira gramática desta língua. O objetivo era tanto converter os indígenas quanto manter os colonos na fé cristã, as escolas não se limitavam as primeiras letras havia o empenho em preparar o filho do colono para dar continuidade aos estudos fora da colônia, bem como formar novos padres para a missão. Os jesuítas foram os únicos responsáveis pela educação colonial por mais de 200 anos, mas em 1759 eles foram expulsos pelo Marquês de Pombal, interrompendo o processo de educação, parando 17 colégios, 36 missões, seminários e escolas elementares.
Período Pombalino (1760 a 1808)
Esse período ficou assim conhecido por causa do ministro D. José I, o Marquês de Pombal, primeiro ministro de Portugal que expulsou os jesuítas. Para pombal a educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal, se a escola da companhia de Jesus tinha por objetivos servir o que fosse voltado para a fé, para ele o interesse era servir os interesses do Estado. Nesse período a educação brasileira passou por uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional. Em 28 de junho de 1759 Pombal criou as aulas régias de Latim, Grego e Retórica além de criar o cargo de Diretor de estudo. Cada aula régia era autônoma e isolada, com professor único e uma não se articulava com a outra. Os professores eram nomeados por