Atividade de Libras
LIBRAS
FOLHA DE RESPOSTA
1 A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua de sinais (língua gestual) usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros1 e reconhecida pela Lei. É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A Libras não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).
2 a identidade é algo em questão, em construção, uma construção móvel que pode frequentemente ser transformada ou estar em movimento, e que empurra o sujeito em diferentes posições. As identidades compreendem aspectos relacionais e, ao mesmo tempo, de diferenciação; configuram-se a partir da coexistente necessidade de pertinência e autonomia. O termo ‘surdo’ é carregado, no imaginário social, de estigma, de estereótipo, de deficiência, e significa a urgência da necessidade de normalização, em antagonismo ao conceito de diferença. O estereótipo sobre o surdo jamais acolhe o ser surdo, pois imobiliza-o a uma representação contraditória, a uma representação que não conduz a uma política de identidade.
3 Hoje, a própria definição de “Educação Especial”, “deficientes”, “sujeitos educativos especiais”, etc. vem atravessando profunda crise em sua interpretação política, filosófica e epistemológica. Questionar, como diz Skliar (1997), “em que sentido se justificou uma forma especial de entender e produzir uma educação para certos e determinados sujeitos” como surdos, deficientes mentais, cegos, etc.
4 Pode-se também entender a cultura como uma rede de significados. Os conteúdos, espaços e situações sociais adquirem inteligibilidade no processo coletivo de produção de significados, que possibilitam a comunicação entre as pessoas e a penetração dos indivíduos em um determinado universo imaginativo.