Atividade de Colinesterase
PLASMÁTICA E ERITROCITÁRIA
Maria Elisa Pereira Bastos de Siqueira *
Nilda Alícia Gallego Gándara de Fernícola*
Eustáquio Linhares Borges**
RSPUB9/421
SIQUEIRA, M. E. P. B. de et al. Determinação de níveis normais de colinesterase plasmática e eritrocitária. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 12:340-4, 1978.
RESUMO: Foram determinados níveis de colinesterase plasmática e eritrocitária em 57 indivíduos, de idades entre 18 a 37 anos, estudantes da Universidade de São Paulo (Brasil), por meio de dois métodos: o de Michel, H. O. e o de Caraway, W. T. para o estabelecimento de valores médios "normais".
Pelo método de Michel, foi encontrado um valor médio de 0,83 r p H / h para a colinesterase eritrocitária e de 1,11 r p H / h para a enzima do plasma. Pelo método de Caraway, foi obtido um valor de 77 U.
UNITERMOS: Colinesterase. Estudantes.
INTRODUÇÃO
As colinesterases são enzimas do grupo das hidrolases que catalizam a hidrólise dos ésteres da colina. Duas enzimas têm sido designadas como colinesterases: a acetilcolina hidrolase (EC 3117) que predomina nos eritrócitos, neurônios, gânglios do sistema nervoso autônomo e placas motoras terminais e a acilcolina hidrolase
(EC 3118) que predomina no plasma, fígado, neuróglias, pâncreas e paredes do tubo digestivo. 2,5,13
Certas substâncias têm a propriedade de inibir estas enzimas como os inseticidas organofosforados, que tanto inibem a colinesterase plasmática como a eritrocitária.
Devido ao vasto emprego destes compostos, grande número de pessoas estão ocupacio-
nalmente expostas, tanto na sua fase de produção como na de aplicação.
O controle laboratorial da exposição ocupacional é comumente realizado pela determinação da atividade colinesterásica no sangue dos trabalhadores, uma vez que a análise é simples e sensível, sendo empregada como um índice biológico satisfatório, pois sua variação é proporcional à intensidade e duração da