Atividade de aprofundamento
1. O autor trata nesse texto a respeito da prolixidade nos discursos do STF e sua morosidade no julgamento dos processos devido a isso, o que implica num tribunal pouco eficiente. Para elucidar meu entendimento, destaco os dois trechos a seguir:
A- Os maus hábitos da linguagem empolada e da expressão prolixa continuam a prosperar no Judiciário; no Supremo, ainda mais em julgamento momentoso como o do mensalão, chegam ao apogeu.
B- Seria incalculável o benefício, no sentido de reduzir a morosidade judicial, caso se disseminasse uma disciplina retórica mais objetiva, direta e sucinta.
Ainda, afim de argumentar sobre o proposto:
A -À prolixidade nos processos, somou-se a loquacidade fora deles. O costume começou há mais de dez anos, quando ministros passaram a discorrer sobre quase qualquer assunto, a pretexto de que assim prestavam contas e faziam do Judiciário um Poder menos fechado.
B - Quando tantas atenções se voltam para a Justiça, esse não é um quadro estimulante, ainda mais se permeado pelos rompantes de suscetibilidade exagerada, resvalando para um narcisismo pueril, nos quais se destaca o relator Joaquim Barbosa, sem que lhe faltem, porém, rivais em redor.
Conforme destacado, a intenção do texto é óbvia no sentindo de se esperar que nossos ministros colegiados se eximam dessa “vaidade discursal” afim de se empenhar no que de fato é o papel do STF, julgar casos de interesse público de forma rápida, a exemplo do ministro Joaquim Barbosa.
2. Para um bom entendimento dos dois trechos em destaque, é necessário que o leitor possua sim um conhecimento prévio dos temas.
No primeiro, para seu entendimento é necessária um conhecimento prévio do mundo pois o autor faz um contraponto entre o rápido, sucinto e objetivo discurso histórico de Abraham Lincoln e a prolixidade dos textos de nossos ministros do STF. No segundo, é necessário um conhecimento linguístico e domínio da