Atividade Complementar
O Museu Municipal de Arte de Hamamatsu fica localizado no centro da cidade, no parque onde fica o Castelo de Hamamatsu. O parque além do castelo tem muitas esculturas, jardins japoneses e espaços para as crianças e animais brincarem. É onde fica também a sede da prefeitura central da cidade. Diferente do prédio da prefeitura, o museu parece estar camuflado na vegetação do parque. Tem o formato retangular, com apenas dois pavimentos que parecem ser dois salões de festas que ocupam um andar inteiro e que são separadas com divisórias provisórias para formar ambientes para exposições.
A entrada fica num canto do retângulo, e precisa-se estar atento para perceber que não é uma entrada de serviços e sim, a entrada principal do museu. Depois de passar a porta automática de vidro, logo em frente tem uma escultura enorme de uma moto. Toda em aço inoxidável e da marca Yamaha, o que nos faz lembrar que a cidade é a origem da maioria dos fabricantes de motos do Japão.
Logo depois à esquerda tem um pequeno balcão que parece ser de informações, mas é onde se deve comprar o bilhete para entrar no museu. É estranho porque já estamos dentro e temos a imagem de que bilheteria precisa ter aquela janelinha de vidro. Paga-se mil yen e recebe-se um bilhete que não precisa ser entregue a ninguém, o bilhete é apenas um recibo.
Neste dia da visita, a exposição era do Hiroshi Nakamura. Pintor surrealista não muito conhecido, mesmo aqui no Japão, mas que provavelmente a razão da mostra é porque o pintor é conterrâneo da província. A exposição começa no térreo, com as primeiras pinturas do Hiroshi, e também algumas esculturas. O visitante não se perde porque é discretamente orientado a seguir um fluxo por plaquinhas com setas indicando salão I, II, III,... Mesmo desconhecendo a língua japonesa não tem como perder o fio da meada. O segundo andar, que é um clone do primeiro, deve-se subir de elevador e do segundo desce-se para o primeiro por uma