Atividade complementar
Revista: Você s/a, edição 171, setembro de 2012-10-24
Resumo: A matéria resume uma tendência que o mercado está passando nos últimos tempos. A mudança de uma carreira promissora em grandes empresas, para a construção do próprio empreendimento. De acordo com uma pesquisa divulgada pela consultoria DMRH/Cia de Talentos, de São Paulo, seis de cada dez jovens sonham em ter o próprio negócio. O levantamento considera estudantes dos últimos anos da universidade e profissionais com até dois anos de formado. Se entre os seus interlocutores houver mais mulheres, a resposta delas deve reforçar a fala dos jovens. As brasileiras já são as mais empreendedoras do mundo, segundo um estudo realizado em 2010 pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) e pelo SEBRAE. Esses dados são indicadores de uma mudança que está em curso no mercado de trabalho. “Para abrir um negócio, é preciso de coragem. Se a pessoa está empregada, uma dose extra de ousadia”, diz Marcelo Marinho Aidar, coordenador adjunto do centro de empreendedorismo da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Deixar o emprego para virar empreendedor significa perder, imediatamente, o salário, os benefícios, as férias pagas e os depósitos feitos pela empresa no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A decisão é quanto maior o cargo e o tempo de registro em carteira. Ainda assim, mais profissionais experientes têm voluntariamente saído das empresas, segundo os dados dos quatro últimos anos do cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do trabalho. Parte dessa turma vira dono. A consultora de recolocação profissional LHH/DBM, por exemplo, registrou que, entre janeiro e julho deste ano, 20% dos profissionais que a procuram em momentos de transição de carreira resolvem abandonar a carteira assinada para criar uma empresa. A matéria conclui apresentando algumas formas de adquirir recursos para aquele que querem se aventurar no mundo empreendedor, como, as