Atividade Antitumoral
A PROTEÍNA P16 E O
ARTIGO ESPECIAL
A proteína p16 e o melanoma cutâneo
P16 protein and cutaneous malignant melanoma
Jorge Antonio Caleffi Fauri1, Eduardo Schenini Diehl2, André Cartell3, Lúcio Bakos4, Maria Isabel Albano Edelweiss5
RESUMO
Nas últimas décadas, é intensa a procura de uma explicação genética sobre a origem, o crescimento e a progressão do melanoma cutâneo. A tentativa de encontrar uma ligação direta entre as mutações gênicas e a origem da doença tem sido o objetivo dos pesquisadores dedicados ao estudo dessa neoplasia. Diversos métodos são utilizados na busca de uma avaliação prognóstica para a progressão do melanoma, citando-se, entre eles, a pesquisa do linfonodo sentinela, a imuno-histoquímica, as técnicas moleculares e a técnica de microarray. A necessidade de estabelecer um método, com excelente sensibilidade e especificidade, tem levado os pesquisadores a buscarem melhores evidências. É importante para esses estudos a obtenção de dados confiáveis sobre as técnicas, progressão e sobrevida livre de doença. Por meio da imuno-histoquímica, técnica relativamente simples e de baixo custo, a expressão da proteína p16 pode ser analisada e correlacionada com o prognóstico da doença. No melanoma cutâneo, a expressão da proteína diminui, à medida que aumenta sua agressividade, ou seja, é forte nos nevos e melanomas in situ e fraca ou ausente nos melanomas metastáticos. Em alguns estudos, a comparação com outros marcadores é analisada. A finalidade deste estudo é fazer uma revisão da literatura internacional sobre o uso da proteína p16 como fator prognóstico para o melanoma, bem como avaliar a importância das alterações do gene p16INK4a, corresponsáveis pela gênese e evolução do melanoma.
UNITERMOS: Melanoma Cutâneo, P16INK4a, Imuno-histoquímica, Prognóstico.
ABSTRACT
In the last decades there has been an intense search for a genetic explanation of the origin, growth and progression