Atividade 2
Na Crítica da Razão Pura, Kant deixa bem claro que existem dois interesses fundamentais dessa razão que são os fundamentos especulativos e os práticos. Especulativo, especular sobre alguma coisa ou algo, é expresso na seguinte pergunta o que posso saber? E no prático o que devo fazer?
São duas razões totalmente distintas, porem essa mesma razão se difere em suas aplicações. De um modo geral a razão tem como sentido ultrapassar os sentidos. Quando existe a superação desses sentidos através do conhecimento se caracteriza o uso teórico da razão e a superação desse conhecimento teórica vamos chegar ao uso pratico dessa razão. Para Kant, a razão prática nada mais é que a capacidade que cada individuo tem em suas escolhas, eu entendo que essa razão pratica é o livre arbítrio que cada individuo tem todos nós temos o livre arbítrio a capacidade de tomar decisões sem precisar de motivações externas, capacidade essa que nos tornamos únicos.
Razão pratica para Kant é uma razão única, que vem de dentro de cada ser, vem de dentro de cada indivíduo.
Kant afirma que “todos os conceitos morais têm a sua sede e origem completamente a priori na razão”
O que Kant afirma com essa frase? Ele afirma que todo ser racional tem essa vontade, que só esse ser tem esse conhecimento. Essa é a relação básica entre razão prática e vontade. No caso a vontade é escolher só aquilo que a razão reconhece como o necessário, a vontade só escolhe aquilo que reconhece o que é bom, Kant afirma que ter essa razão pratica aliado a essa vontade pura, tornaria o ser em puramente racional, todas as ações desse ser seriam necessárias, no caso a escolha sempre seria unicamente o que a razão reconhece como a ação necessária e correta a ser tomada. Um ser puramente racional tem como dever agir segundo as leis, ele tem sua própria vontade, ele não carrega nenhum conhecimento passado, só um ser nessas condições com a razão e a vontade