Atitudes filosóficas
Poderíamos resumir as atitudes filosóficas da seguinte maneira:
Questionar:
Ser curioso, perguntar a si mesmo e aos outros sobre tudo o que está aí, questionar as afirmações sobre a realidade, interessar-se pelas coisas e pensar sobre elas, suspeitar do que é dito facilmente, das convenções estabelecidas.
O que é?
O que são as coisas à nossa volta, como se definem, o que significam (os costumes, as crenças, a natureza). Quem somos nós, que significam nossa experiência, nossas idéias, sensações, emoções. Por exemplo: o que é a vida? Quem sou eu?
Como acontece?
Como funcionam as coisas naturais e humanas, que relações têm entre si.
Por exemplo: como surgiu a vida? Como determinar o que é vivo ou não? Como eu sou? Como cheguei a ser assim?
Por quê? Para quê?
Qual o sentido, a razão, a justificativa, a finalidade, o objetivo das coisas ou dos fenômenos naturais e humanos. Por que são o que são e por que acontecem daquela maneira. Por exemplo: para que existe a vida? Por que eu existo?
Investigar:
Buscar respostas para as questões e os problemas, examinar e comparar essas respostas, buscar as conclusões mais satisfatórias (embora nem sempre definitivas). Questionar as próprias perguntas que fazemos, para avaliar se são boas e se vale a pena investigá-Ias. Formular hipóteses, processar diferentes tipos de respostas, abrir um leque de alternativas. Comparar e examinar as alternativas, distinguir opções válidas, consistentes, interessantes, significativas.
Estabelecer critérios para julgar e classificar as opções. Escolhê-Ias, defini-Ias.
Formular e desenvolver conceitos que expliquem o quê, como e por quê.
Analisar as bases a partir das quais construímos nossos conceitos e verificar se são seguras, claras, razoáveis.
Buscar os princípios a partir dos quais podemos explicar as coisas.
Ampliar:
Procurar ter sempre a visão mais ampla possível do assunto, levar muitas coisas em consideração para