ATERRO COMPLETO
HISTÓRIA
Sua urbanização é parte integrante de um plano maior onde o objetivo era melhorar o tráfego entre as zonas sul, centro e norte;
Estas ideias para o urbanismo do Rio de Janeiro vinham sendo estudadas desde o Plano Agache (1927-1930). Nas diferentes soluções urbanísticas elaboradas pelo
Departamento de Urbanismo para a cidade, o arquiteto Affonso Eduardo Reidy teve um papel fundamental, atuando desde 1929, como estudante assistente de Alfred Agache e depois como diretor do departamento, a partir de 1947, e mais efetivamente ao retomar suas propostas de urbanização do Aterro, a partir de 1961.
No trecho hoje ocupado pelo Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, a orla original apresentava uma conformação recortada, com pequenas enseadas aqui e ali, como a
Praia do Russel ou o Saco do Alferes.
HISTÓRIA
HISTÓRIA
O Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, mais conhecido como Aterro do Flamengo, possui 1.200.000 m² de área verde à beira-mar;
Lota Macedo Soares, foi a idealizadora do parque;
Foi projetado no ano de 1950 pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy e pelo paisagista Roberto Burle Marx, sendo inaugurado em 1965.
HISTÓRIA
As primeiras obras de aterramento da região remontam ao início do século XX, quando foram construídas a Avenida Beira-Mar, a Praça Paris e a Avenida da Praia do
Flamengo. O desmonte gradual do Morro domCastelo forneceu material para novos aterros na região central, como o do Aeroporto Santos-Dumont.
Na década de 1950, com as rochas do desmonte do Morro de Santo Antônio, foi iniciada a construção de um enrocamento que começava na Ponta do Calabouço, continuava na região da Glória e seguia numa faixa estreita mar adentro até curva do
Morro da Viúva, formando uma laguna que, finalmente, foi aterrada. O aterro (assim chamado) foi usado nos eventos do Congresso Eucarístico Internacional de 1955. Mais tarde, a área foi ocupada pelo Museu de Arte Moderna (1958) e pelo Monumento aos
Mortos da Segunda Guerra