Atendimento a usuário de drogas na Atenção Básica
Fabiane Minozzo, Rosani Pagani, Karime da Fonseca Pôrto, Taciane Monteiro, Sonia Saraiva, Sandra Fortes,
Daniel Almeida Gonçalves, Michele Peixoto Quevedo, Pedro Gabriel Godinho Delgado e Elisabeth Wartchow
1. Introdução
2. Cenário Atual
3. Saúde Mental na Atenção Primária: diretrizes e prioridades
4. Articulação das equipes de Saúde da Família com a rede de serviços de Saúde
Mental
Introdução
A mudança do modelo de atenção em Saúde Mental tem como principal objetivo:
A ampliação e a qualificação do cuidado às pessoas com transtornos mentais nos serviços comunitários, com base no território.
O que essencialmente muda?
No novo modelo, a atenção hospitalar deixa de ser o centro, como era antes, tornando-se complementar. Trata-se de mudança fundamental na concepção e na forma como deve se dar o cuidado: mais próximo da rede familiar, social e cultural do paciente, para que seja possível a reapropriação de sua história de vida e de seu processo de saúde/ adoecimento. Aliado a isso, adota-se a concepção de que a produção de saúde é também produção de sujeitos. Os saberes e práticas não somente técnicos devem se articular à construção de um processo de valorização da subjetividade, onde os serviços de saúde possam se tornar mais acolhedores, com possibilidades de criação de vínculos.
A Política Nacional de Saúde Mental do SUS1 tem como diretriz principal a redução gradual e planejada de leitos em hospitais psiquiátricos, com a desinstitucionalização de pessoas com longo histórico de internações. Ao mesmo tempo, prioriza a implantação e implementação de uma rede diversificada de serviços de Saúde Mental de base comunitária eficaz, capaz de atender com resolutividade aos pacientes que necessitem de cuidado.
Além da criação de uma série de dispositivos assistenciais em Saúde Mental, a desinstitucionalização pressupõe também transformações culturais e subjetivas na sociedade.
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