atendimento de psicologia
2014
João, 36 anos, divorciado
João, comerciante, hoje com 36 anos, casou-se aos 25 e teve um filho, o único até hoje, com a primeira mulher aos 28. Sua ex-mulher trabalha como atendente em uma loja de conveniências de um posto de gasolina e vive em união estável com um desempregado há cerca de um ano. O parceiro da de Maria ( mãe) , juntamente com ela e o seu filho vivem da quantia resultante da soma do salario mínimo da mãe e da pensão paga por João. João afirma que tem uma namorada há dois anos e almeja o matrimônio faz dois anos. Entretanto, só o fará quando obtiver a , com o auxilio da justiça, a guarda do filho e este é o motivo de sua ida à assistência jurídica. João afirma que não pediu a guarda do filho logo após a separação devido à crença de que estaria melhor sob os cuidados da mãe. Diz, ainda, que visita o filho todos os fins de semana e mantém com ele uma relação carinhosa e pacífica .Afirma ainda acreditar que o garoto gostaria de morar com ele, pois, segundo ele, o filho diz ‘’detestar’’ o companheiro de Maria além de estar ciente da situação no que diz respeito à pensão e desorganização financeira da mãe.
O garoto que até os sete anos apresentava rendimento escolar acima da média, tem apresentado uma queda gritante nas notas. João acredita que o baixo rendimento escolar deve-se à relação conflituosa entre o garoto e Dorival (o parceiro da mãe) e pelo ‘’desinteresse e descaso’’ da mãe no que diz respeito a vida acadêmica do garoto. João conta que a mãe recebeu diversos convites da escola do garoto para discutir seu rendimento; reuniões ás quais nunca compareceu. João ficou sabendo disso ao ser chamado, depois de algum tempo, pela escola e ido saber do que se tratavam os convites da direção pedagógica. Segundo João, o garoto antes sorridente e entusiasmado, cada vez mais, porta-se de maneira ‘’introspectiva; como se estivesse mais apagado’’. Desse