Assírios
Pela primeira vez, muitos iraquianos vivem a experiência de poder expressar livremente sua opinião de poder se organizar politicamente sem obstáculos, depois de dez anos após a queda do ditador Saddam Hussein, tanto a situação interna no Iraque quanto as relações com os Estados Unidos não estão como os arquitetos da guerra imaginaram em 2003: instituições fracas, violência, violações dos direitos humanos e um fortalecimento do grupo terrorista al-Qaeda caracterizam hoje um país sobre o qual os americanos quase não exercem mais influência.
Para os críticos iraquianos, os americanos deram um mau exemplo em matéria de política de direitos humanos, citando o tratamento degradante dado a presos iraquianos em Abu Ghraib como prova disso.
Antes, oficialmente 10.500 americanos se encontram em missão no Iraque, grande parte pessoal diplomático e funcionários de empresas particulares, que cuidam da segurança, alimentação e outros apoios administrativos. Até o fim do ano, esse número deve cair para 5.100, um quinto dos quais pertence ao corpo diplomático. Desde o final de 2011, soldados americanos responsáveis pela segurança não se encontram mais no país – as negociações sobre a retirada de tropas fracassaram na questão da imunidade para soldados americanos.
A situação de segurança no país é precária, havendo sempre ataques terroristas com mortos e essa situação cresce em tensão, principalmente pelas eleições em 18 das 20 províncias do país, marcadas para 20 de abril. E a derrubada de Saddam Hussein, por si só, não melhorou a situação da população do país, diz Erin Evers: "Sim, as pessoas afirmam que sob o regime Saddam era terrível, mas havia somente um inimigo e, distanciando-se da política, era possível manter uma vida relativamente normal."
Em um dos comunicados feitos por Obama, faz uma homenagem aos mais de 4.500 homens e mulheres que perderam suas vidas em missão no Iraque, honrando a coragem e a determinação de membros do Exército dos EUA e civis que,