Assédio moral e sexual no ambiente de trabalho
Atos com o objetivo de humilhar, desqualificar e desestabilizar o trabalhador são casos de violência moral. Tais atitudes violentas e antiéticas são tomadas em sua maioria por chefes contra seus subordinados. De acordo com toda a tradição de uma sociedade machista e patriarcal, as vítimas em maior parte dos casos são mulheres. As agressões morais contra a mulher são através de ofensas, ameaças, isolamento, restrições e diferença no tratamento.
A discriminação começa na procura de emprego, por apresentação estética e também pelas restrições a mulheres casadas, grávidas ou com filhos. Há uma preferência clara para a contratação de homens, por serem considerados mais fáceis de lidar. Quando são contratadas, as mulheres ainda podem pressionadas na realização das tarefas e insultadas durante sua rotina. Recentemente, noticiou-se que uma empresa de telemarketing fazia uma espécie de escala de gravidez de suas funcionárias, o que caracterizou assédio moral contra o grupo, que foi privado de sua liberdade sobre o seu próprio corpo.
O Ministério do Trabalho e Emprego lançou em 2010 uma cartilha de combate ao assédio no ambiente profissional, em que elenca também os objetivos e estratégias dos agressores:
"Objetivo do(a) agressor(a)
• Desestabilizar emocional e profissionalmente
• Livrar-se da vítima: forçá-lo(a) a pedir demissão ou demiti-lo(a), em