ASSUNTO: Evolução do pensamento geográfico IV - Nova Geografia ou Geografia Teórica- Quantitativa
NOÇÕES PRELIMINARES:
O quarto paradigma da geografia é o da A Geografia Teórico-Quantitativa ou Nova Geografia. o momento histórico, que se formou e se consolidou esta corrente foi muito marcada pela a situação sócio-econômica que vivia o mundo no pós-Segunda Guerra. O cenário de destruição fez com que os geógrafos buscassem novas formulações para superar a crise econômica capitalista. Esta corrente efetua uma crítica a geografia tradicional pela sua insuficiência da análise tradicional. “Os números servem para o Estado interferir na realidade”. Caracterizada pelo uso de métodos matemático-estatísticos, essa nova geografia desenvolveu-se principalmente nas décadas de 1960 e 70. Na essência buscava a substituição do trabalho de campo pelos experimentos laboratoriais, com muitas mensurações, dados estatísticos, gráficos e tabelas bastante sofisticadas. Foi uma corrente excludente, pouco democrática, já que boa parte desses dados era obtida por sensores e material sofisticado. A própria denominação Teorética, denominação dada a uma vertente dessa corrente, dava a ideia do rompimento com os trabalhos empíricos. A estatística era o principal caminho para se chegar à comprovação de hipóteses e esclarecimentos de fenômenos geográficos.
IMPORTANTE:
A geografia Pragmática é um instrumento da dominação burguesa. Um aparato do Estado capitalista. Suas características têm bases técnicas e planejamentos, uso da razão para orientar o desenvolvimento capitalista, tornando o conhecimento geográfico abstrato; assim os modelos matemáticos servem para analisar o espaço, agir sobre a natureza e fortalecer os investimentos do Estado em regiões homogêneas e funcionais, através de meios estatísticos.
Nessa perspectiva vários conceitos da geografia tradicional foram reformulados. Mas o principalmente o de natureza
No posicionamento teórico da Nova Geografia o conceito de natureza, passa ser visto como uma realidade