Associacionismo Britânico
• O associacionismo é uma doutrina qual a mente pode ser entendida como um complexo de ideias relacionadas entre si por força das associações que existem entre elas;
• As coisas são associadas na nossa mente através das nossas experiências de mundo;
• O associacionismo se baseia no empirismo.
• David Hume (1711-1776) e David Hartley (1705-1757) deram importantes contribuições para o entendimento do associacionismo.
David Hume (1711 – 1776):
As regras da Associação
• Para Hume, havia dois elementos: As impressões e as ideias.
• As impressões são sensações básicas, os dados não processados das experiências. • As ideias, por sua vez, são “copias vagas” das impressões.
Por mais que as ideias sejam parecidas com as impressões, elas não são tão vividas.
• As ideias são copias vagas das impressões, então, todas as ideias derivam das impressões que experimentamos na vida. Logo, não existem ideias inatas.
• Hume propôs três leis da associação: semelhança, contiguidade e causa/efeito. 1) Semelhança: Um objeto lembra o outro por serem parecidos.
2) Contiguidade: Vivência simultânea de duas ou mais coisas.
3) Causa e efeito: Um evento acompanha o outro com certa regularidade, desenvolvendo uma associação entre os dois.
Só sabemos dessas regularidades por causa da experiência. Isso é: “A” causa o “B”; “A” acontece antes de “B”; e, “B” não acontece se “A” não acontecer.
• As experiências são limitas, então, jamais poderemos ter certeza da causa dos eventos.
O ASSOCIACIONISMO BRITANICO
Como se vê, os associacionistas seguem a linha aristotélica do empirismo, que coloca os órgãos dos sentidos como a porta do conhecimento e a sensação como o seu primeiro degrau. Locke, Berkeley e Hume, embora pertencentes ao grupo do empirismo crítico, adotam o mesmo ponto de vista aristotélico, ao tentar explicar os fenômenos mentais complexos, através da interligação dos seus elementos, como fazem os associacionistas.
Os associacionistas aceitaram os princípios