Associalismo
O associacionismo é um movimento psicológico que foi formado a partir da união entre os iluministas franceses e os empiristas. Este movimento foi considerado por muitos como a verdadeira rutura entre a psicologia e a filosofia. Os racionalistas alemães afirmavam que a mente teria o poder de gerar ideias, independentemente da estimulação sensorial. Todo o conhecimento se basearia na razão e a perceção seria meramente um processo seletivo. O problema central para os racionalistas não era o que estava na mente, mas o que a mente realizava. As suas atividades principais eram perceber, recordar, raciocinar e desejar. E acreditavam que, para realizar estas funções, a mente teria faculdades especiais.
Não concordavam com os empiristas no reducionismo da mente a puros elementos. Acreditavam que a atividade mental era muito mais complexa e que se os conceitos ou a perceção dos objetos fossem reduzidos a elementos perderiam o seu verdadeiro conteúdo.
O associacionismo atinge a sua máxima expressão na psicologia com o pensamento de Wundt, com o estruturalismo e principalmente com o condutivismo.
As leis da associação surgem com Locke, mas são mais tarde formuladas com mais exatidão por David Hume, sendo ele o expoente máximo desta teoria. Segundo Hume, o conhecimento humano está constituído exclusivamente por impressões e ideias. Para ele, as ideias associam-se principalmente quando existe entre elas uma proximidade espacial e quando são semelhantes e ainda sempre que se possa estabelecer uma relação de causa-efeito entre os acontecimentos que elas representam. As impressões seriam os dados primitivos recebidos através dos sentidos, enquanto as ideias seriam as cópias que a mente recolhe dessas mesmas impressões. Assim, o conhecimento tem origem nas sensações e nenhuma ideia poderia conter informação que não houvesse sido recolhida previamente pelos sentidos. As ideias não têm valor em si mesmas. O núcleo central da teoria psicológica baseia-se na ideia