Assistência social

Breve Trajetória da Política Nacional de Assistência Social

A assistência social é uma política de proteção social articulada a outras políticas do campo social, que tem por objetivo garantia de direitos e de condições dignas de vida. Pois prioriza os interesses e necessidades sociais; particularmente das famílias, seus membros e indivíduos mais empobrecidos e excluídos da sociedade.
“(...) a preocupação com o homem, ou ato de ajudar o próximo, corrigir, prevenir os males sociais, levar o indivíduo a construir e resgatar sua dignidade e a construir seu próprio bem-estar, sempre desde o aparecimento do homem sobre a terra” (VIEIRA 1978, p.27)

No Brasil, já no período Imperial, a Política de Assistência tinha a filantropia caritativa como traço predominante. A instituição responsável pela caridade era a Igreja e os atendimentos eram em especialidades como asilos, orfanatos e internatos para crianças, hospícios para os doentes mentais. Já, os mendigos iam para asilos de mendicidade, os dispensários e lazaretos, para instituições de auxílio mútuo. De acordo com Mestriner (2001), consistia em uma filantropia caritativa, pautada na assistência e repressão.
A primeira instituição de assistência com modelo de benemerência foi a Irmandade de Misericórdia, que era pautada na esmola. Era comum oferta de dote aos órfãos e caixão para os pobres. Assim, outras instituições foram criadas, seguindo o mesmo modelo.
A Santa Casa de Misericórdia surgiu como exemplo de ação das ordens religiosas, e a assistência social era tratada nos moldes da política de saúde.
“Junto com os beneditinos, franciscanos e carmelitas, a Santa Casa de Misericórdia foi exemplo expressivo da ação social das ordens religiosas, sendo o atendimento predominante nesse período. A Santa Casa instalou inicialmente, em São Paulo, serviços ambulatoriais e hospitalares que foram se ampliando gradativamente, até criar novos serviços, como: o lazareto, hospital para os hansenianos (1825); a roda dos