Assedio moral
Sindicato denuncia perseguição a servidores
Por: LELO MACENA - REPÓRTER
A superlotação, as condições adversas de trabalho e o caos no atendimento do Hospital Geral do Estado (HGE) está criando um clima de hostilidade entre os servidores que pode deixar ainda mais complicada a situação dos pacientes que buscam atendimento no local.
O Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho do Estado de Alagoas (Sindprev-AL) denunciou ontem que servidores do HGE estão sendo perseguidos, submetidos a jornadas exaustivas de trabalho e sofrendo assédio moral de coordenadores das alas vermelha, azul e amarela.
Segundo o presidente do Sindprev, Cícero Lourenço, os coordenadores efuncionários de cargos de chefia impõem um “regime” de escravidão aos servidores, que não têm direito de reclamar.
“Nós estamos denunciando essa situação e já pedimos providências à direção do HGE”, disse Cícero Lourenço, ao afirmar que a situação também é crítica na Unidade de Emergência do Agreste.
Segundo ele, os servidores vítimas de assédio moral e de perseguição dentro do HGE têm medo de denunciar.
“Estivemos lá ontem [segunda-feira] e distribuímos panfletos aos servidores. Orientamos para que procurem o Sindprev, a fim de que a denúncia seja feita em uma delegacia”, disse Lourenço.
No panfleto distribuído na segunda-feira, durante assembleia da categoria, o Sindprev se refere aos coordenadores das alas azul, amarela e vermelha com os termos “capataz” e “capitão do mato”.
Lourenço disse também que os trabalhadores terceirizados estão sendo ameaçados com a não renovação dos contratos.
A técnica em enfermagem Valda Lima garante que já foi vítima do tratamento truculento dos coordenadores.
“Aqui dentro o abuso de poder é constante. Somos obrigados a trabalhar numa situação de calamidade constante. Como é que que dois técnicos em enfermagem vão dar conta de 60, 80, às