Assassinatos em NY
Era verão, dia dezenove de dezembro de 2014, exatamente no dia em que o pessoal da república Absolem decidiu dar uma festa. Uma tarde de sábado, linda, maravilhosa, um belo céu azul, às 17 horas, Iuri liga para Cidinha e diz: “Precisamos de uma festa!”. Cidinha sorri e manda chamar todo mundo e por incrível que pareça, pela primeira vez na história, todos do grupo confirmam presença. A festa estava marcada para as 21h00min.
- Se não tiver abeija ou abeba eu vou ficar grilada! – comentava Mariângela com Maria Fernanda enquanto lavava o seu cabelo.
Maria Fernanda concordou mantendo o sorriso estampado no rosto. A carcereira tinha que viajar nesse sábado a trabalho, deixando-a livre para festejar com seus amigos. Nisso, a monocó pensava consigo mesmo: “Hoje aquilo que estava pendente vai ser concretizado”. Do outro lado da cidade, próximos às redondezas da Absolem, Sarah e Iuri compravam os bons drinks com o dinheiro entregue pelo povo. Sarah parecia uma evangélica imaculada com seu saião cobrindo as pernas, mas mal sabiam que por baixo desses panos havia uma novinha que sempre vai ao baile procurar seu monocó. Em contraste ao visual de Sarah, Iuri usava uma regata verde-limão, com um short roxo e um par de botas brancas. Sarah estranhou seu visual, mas Iuri alegou se tratar de um visual urban conceitual com flertes no cenário country feito para passar suas férias em Barretos no mês de Janeiro. Chegando