Aspectos economicos da teoria de Platão e Aristóteles
Platão em sua obra, A República, buscando encontrar uma definição da justiça, é conduzido a falar sobre a vida econômica. Ele idealiza uma cidade ideal, inteiramente justa, onde se é possível a realização do sonho de uma vida harmônica, a qual domina o caos da realidade, onde, para ele, nesta cidade ideal, a arte de dominar era atribuído aos filósofos, já que receberam a melhor e mais completa educação. No entanto o homem necessita se viver em sociedade, pois ninguém é auto-suficiente, logo, precisa de outro para efetuar suas tarefas. Por isso, Platão afirma que para se obter uma justiça social, resultando em uma sociedade justa e ideal, os cidadão estarão divididos em três classes: A classe do agricultores, dos guerreiros, e dos chefes. Obtendo uma divisão social do trabalho, respectivamente, a que se assegurava da prosperidade material, a que era responsável pela defesa, e a que tem o dever de dirigir, administrar a sociedade. Mas para se alcançar a definição feita por Platão da justiça social, essa organização social era feita em função das qualidades especificas de cada cidadão, de acordo com os níveis de autoridade de cada um, pois cada cidadão nasce com uma determinada vocação para exercer um ofício, o que o afasta da possibilidade de pensar em uma sociedade democrática, a qual o poder de decidir, julgar e legislar estava destinado a qualquer um. Platão também expõe um pensamento dirigido à repartição dos bens e a distribuição da propriedade de terra: Onde o homem não tem qualquer direito a respeito da riqueza social, e deve receber uma qualidade de vida conforme a sua posição social. Em decorrência disso, a classe inferior tem a função de simplesmente, realizar as vontades da classe dominante: os chefes e guardas, que são considerados mais aptos para conduzir a sociedade, portanto esses tem o direito ao ócio. Quanto ao estatuto econômico, aqueles que produzem devem ficar insetos de possuírem e/ou trocarem.