Aspectos do povo suruí
No dia a dia, eles usavam roupas coloridas e chamativas, chinelos, etc. Nos rituais, eles dançavam um certo estilo de dança com uma saia feita de palha, mas normalmente o corpo deles é pintado/desenhado.
Costumes.
Em seus costumes foram introduzidos novos hábitos alimentares como o consumo de arroz, feijão, café, açúcar, sal, entre outros. Novos produtos industrializados pelo branco passaram a fazer parte de suas necessidades como : o sabão, lanternas a pilha, peças de vestuário e utensílios.
Mas, paralelamente a estas necessidades, os índios continuam extraindo da floresta sua alimentação básica, constituída de carne de caça e frutos variados. Surpreendentemente ainda falam fluente o dialeto tupi-guarani. Alimentação.
No passado, a agricultura consistia em sua principal atividade econômica. Faziam grandes roças, onde plantavam várias espécies de mandioca, bananas, inhame, batata doce, milho, pimenta, algodão e fumo. A atividade de caça era bastante privilegiada em uma região em que eram abundantes as antas, veados, queixadas, catitus, pacas, tatus, macacos e cotias.
Nos dias de hoje, a dieta alimentar foi modificada, pela diminuição da caça, e pela introdução de uma pecuária pobre e do cultivo de arroz.
Organização política e social.
Ao invés de formarem pequenos grupos locais, como acontece com outros grupos Tupi da região, os Suruí possuíam apenas uma grande aldeia, denominada okara, de formato retangular, com um pátio central no qual eram realizados os seus rituais.
Dividem-se em cinco grupos de descendência patrilinear: Koaci-arúo (coati), Saopakania (gavião), Pindawa (palmeira), Ywyra (madeira) e Karajá (descendentes de um índio "karajá). As genealogias indicam a existência de mais dois grupos, Sakariowara e Uirapari, hoje