Tipos de testes imunologicos
a)imunofluorescência:
A imunofluorescência é uma técnica de diagnostico que permite a visualização de antígenos em amostras de tecido ou suspensões celulares, e se baseia na associação entre um corante fluorescente e um anticorpo especifico para o antígeno pesquisado. Com a reação antígeno anticorpo que ocorre nos casos positivos é possível observar locais com coloração fluorescente nos nas células da amostra tecidual, sendo que para a observação é preciso que o microscópio para a observação seja especifico para imunofluorescência , sendo capaz de gerar uma excitação a 496 nm (azul a caminho do verde) e uma emissão de fluorescência máxima a 520 (o chamado verde fluorescente). Os fluorocromos mais utilizados em técnicas de imunofluorescência são a fluoresceína isocianetada (FITC) e rodamina.
b) imunoperoxidase
Aimunoperoxidase assim como a imunofluorescência é uma técnica diagnostica realizada em laminas de microscópio, sendo que a imunoperoxidase apresenta algumas vantagens em relação a imunofluorescência, como a menor exigência de infraestrutura e a possibilidade de armazenamento das laminas com os resultados, além da possibilidade dos mesmos serem observados em qualquer microscópio óptico e a marcação enzimática pode ser adaptada às técnicas de microscopia eletrônica.
A imunoperoxidase pode ser direta, onde o antígeno tecidual é reconhecido por um anticorpo marcado com uma molécula enzimática (imunoperoxidase).
No caso de utilizarmos a imunoperoxidase direta para identificar os linfócitos T e B, teremos que fazer duas lâminas, uma incubada com anti-CD4 e outra com anti-CD8, ambos marcados com Peroxidase; isto porque não é possível identificar pelas cores os padrões de marcação. Nesta técnica, depois da adição do anticorpo e posterior lavagem, deve-se incubar a lâmina com o substrato da enzima, no caso o Peróxido de Hidrogênio, e um doador de elétrons, tal como a diaminobenzidina (DAB). Durante a reação enzimática, esta