Vilson J. Leffa doutorou-se em Lingüística Aplicada pela Universidade do Texas em 1984, fez estágio de pós-doutorado na Universidade da Califórnia em 2009/2010, trabalhou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e atualmente é professor da Universidade Católica de Pelotas. Foi duas vezes presidente da Associação de Lingüística Aplicada do Brasil (ALAB), atuou como coordenador da área de Artes e Letras na FAPERGS e foi avaliador do Plano Nacional do Livro Didático 2012 em língua estrangeira. Sobre a leitura, Leffa fala que “Ler é, na sua essência, olhar uma coisa e ver outra”, que ela é como se fosse uma representação, onde cada leitor reflete de uma forma diferente, é como se fosse refletir em forma de espelhos, porém, só quem tem um conhecimento sobre o assunto que entenderá da forma correta. Na leitura, existe a triangulação, que são os diferentes pontos de vista, na leitura de mundo, são refletidas varias realidades, dependendo do leitor. Leffa afirma que “Sem triangulação não há leitura”. No entanto acontece de não haver triangulação quando o leitor faz a leitura, mas não entende. Ele conceitua ler como o uso de “segmentos da realidade para chegar a outros segmentos”. Ou seja, é o uso tanto das palavras escritas quanto de outros objetos que podem também ser lidos, ocorrendo assim o ato de leitura. Para Leffa contem duas definições antagônicas de leitura, que são: ler é extrair significado do texto e ler é atribuir significado ao texto. Na primeira é dado mais importância ao texto, onde ele deve ser explorado e entendido, sem perder a sua essência. Ele menciona que “Nenhuma palavra é entendida antes de ser vista. O raciocínio do leitor é comandado pela informação que entra pelos olhos.”. Dessa forma o leitor deve analisar minuciosamente o texto, palavra por palavra, fazendo até mesmo o uso do dicionário se necessário, chegando ao seu significado verdadeiro. Na segunda, é dado mais importância ao leitor, provocando em cada