Aspectos da leitura de sinais no Brasil
As lutas dos movimentos sociais, que defendiam uma sociedade mais democrática e acessível a todos, culminaram com grandes avanços no atendimento às pessoas com deficiência. Sassiki (1997), evidência como evoluiu o atendimento prestado às mesmas. Cada criança tem características, interesses, capacitadas de aprendizagem que lhe são próprios: o sistema educativo deve ser projetado e os programas aplicados de modo que tenha em vista toda a gama dessas diferentes características e necessidades, as pessoas com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas comuns, que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades. A inclusão apenas poderá ocorrer a partir do momento em que a escola passar por restauração, ou seja, quando ela estivar voltada para a comunidade, for uma escola de vanguarda, dar oportunidade de um bom desempenho aos alunos, incentivar a colaboração, quando for capaz de oferecer ambientes educacionais flexíveis. No ponto de vista do s teóricos que a inclusão é um processo complexo, que precisa ser muito discutido pelos atores envolvidos. Eis uma verdadeira revolução. A procedência da língua de sinais como os dos principais mediadores de conteúdos acadêmicos e da transmissão da cultura surda deve-se ao fato dela ser língua natural dos surdos e de ter sido construída pela comunidade, ao longo dos anos. Tendo em vista que a comunidade e a cultura surdas não são sistemas estáticos, a língua de sinais é uma língua viva, em constante movimento de recriação e reinterpretação de conceitos e de significados, de tal maneira que o conhecimento da língua de sinais depende do contato frequente das pessoas com a comunidade e cultura surdas. Encontramos na sociedade funcionamento das seguintes leis em relação à língua de sinais: - Reconhecida como meio legal da comunidade e expressão a Língua Brasileira de Sinais; e - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.