Aspecto social
Tais alterações subjetivas da consciência e do humor podem, contudo, ser interpretadas como fonte de prazer (p. ex. a euforia) ou vantagem (p. ex. o aumento da atenção), razão pela qual se observam abusos dessas substâncias. O uso recorrente de alguma delas pode levar à dependência física ou psicológica, promovendo um ciclo progressivamente mais difícil de ser interrompido. A impossibilidade física ou psicológica de interrupção desse ciclo caracteriza o vício em drogas, ou drogadição / toxicodependência. A reabilitação de drogadictos / toxicodependentes geralmente envolve uma combinação de psicoterapia, grupos de apoio e até mesmo o uso de outras substâncias psicoativas que ajudam a interromper o ciclo de dependência.
A ética relativa ao uso dessas drogas é assunto de um contínuo debate, em parte por causa desse potencial para abuso e dependência. Muitos governos têm imposto restrições sobre a produção e a venda dessas substâncias na tentativa de diminuir o abuso de drogas.
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História
O uso de drogas é uma prática desde tempos pré-históricos. Há provas arqueológicas do uso de substâncias psicoativas 10 mil anos atrás, e evidência histórica de uso cultural desde 5 mil anos[1]. Embora o uso pareça ter sido mais frequentemente medicinal, sugeriu-se que o desejo de alterar a consciência é tão primevo quando o ímpeto de saciar a sede, a fome ou o desejo sexual[2]. Outros sugerem que a propaganda, a disponibilidade ou a pressão da vida moderna são algumas das razões pelas